A inteligência artificial vem se tornando uma força transformadora na indústria da moda, ampla e rápida. Nos últimos meses, grandes marcas têm acelerado a adoção de IA em praticamente todas as etapas do ciclo produtivo, desde a criação de peças até a experiência de compra online. Segundo projeções, o mercado global de IA na moda deve alcançar entre US$ 4,4 e US$ 5 bilhões até 2027, com crescimento anual entre 36% e 40%. Essas tecnologias já permitem desde previsão de tendências até provadores virtuais, transformando o setor em um cenário cada vez mais data-driven e sustentável.
Aramis: pioneira do fashiontech masculino no Brasil
Nesse cenário de inovação, a marca brasileira Aramis decidiu vir com força total. Nos últimos três anos, a empresa aumentou em oito vezes seus investimentos em dados e inteligência artificial e ampliou sua equipe de tecnologia em cinco vezes.
O objetivo? Consolidar uma cultura orientada por dados para elevar precisão operacional e personalização do atendimento. A Aramis desenvolve um data lake com informações de mais de um milhão de clientes coletadas em lojas físicas, franquias e canais digitais, abrindo caminho para recomendações inteligentes, estoques otimizados e estratégias de marketing integradas com tecnologia.
Moda masculina e AI: o futuro já chegou
Dados do setor revelam que 65% a 72% das marcas de moda já estão adotando soluções movidas a IA, com benefícios claros como redução de desperdício, aumento de vendas, personalização de ofertas e eficiência na gestão de estoques.
Ferramentas como previsão de tendências com até 85% de assertividade e provadores virtuais que elevam conversões em até 30% já fazem parte da realidade de várias marcas.
Exemplos globais
Algumas marcas no Brasil e ao redor do mundo já estão utilizando a IA em suas estratégias de marketing e produção. Lululemon, Ralph Lauren, Estée Lauder, LVMH e Nike já nomearam executivos focados exclusivamente em IA para liderar essas transformações. Já as varejistas H&M e Zara estão testando modelos de IA para identificar tendências em redes sociais, criando peças mais ajustadas à demanda real e reduzindo estoques excessivos.
A adoção de IA deixou de ser uma opção para ser uma necessidade estratégica — especialmente para marcas que querem se manter relevantes e competitivas. No caso da Aramis, o investimento em fashiontech não é apenas um diferencial, mas uma evolução natural, promovendo moda mais inteligente, rápida e personalizada.
Com a inteligência artificial se tornando norma em design, produção, marketing e varejo, a moda masculina vive um momento de fusão entre estilo e inovação — e marcas que adotarem essa visão têm tudo para liderar o futuro da indústria.