Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

Empresa catarinense lança tecido antiviral

18 de agosto de 2020

#Edição Impressa

By: Redação

raissa
            @raissazogbi

Por Raíssa Zogbi
Na corrida para vencer a pandemia, seja com medicamentos eficazes ou com a tão aguardada vacina, a moda entra em cena para mostrar que também pode contribuir. Os inúmeros esforços de cientistas, estilistas, engenheiros, entre outros muitos profissionais, resultaram na criação de um tecido antiviral. A sacada foi da Dalila Têxtil, empresa catarinense que trabalha há anos com renomadas marcas nacionais e tecidos com apelo ecológico, como desfibrados, pet, algodão natural entre outros, que desenvolveu uma tecnologia contra vírus envelopados e não envelopados. De acordo com a coordenadora da área de produto, Letícia de Araújo, eles já utilizavam os íons de prata em outros acabamentos como o antimicrobiano e com a chegada da pandemia, testaram a tecnologia contra o coronavírus. “Enxergamos uma possibilidade de criar algo que conseguíssemos ajudar o momento e fomos em busca de parceiros e laboratórios para chegar neste resultado”, conta. Entenda como funciona o acabamento, que já foi testado de acordo com as normativas científicas reconhecidas internacionalmente, como a AATCC 100 (antibacteriana) e ISO18184 (antiviral).

Proteção

O tecido antiviral promete ser eficaz contra os vírus envelopados, caso do coronavírus, herpesvírus e influenza, e não envelopados, como o adenovírus humanos, norovírus e enterovírus. “Temos uma malha que protege 99,9% dos vírus envelopados, em que o coronavírus se enquadra e garantimos mais de 20 lavagens com a proteção”, explica Letícia.

Como funciona?

De acordo com a profissional, existem duas etapas de ação do tecido. “O primeiro passo consiste na ação física, em que há a aplicação de um estabilizante natural de origem brasileira, que rompe a membrana bilipídica do vírus (camada de gordura). Depois, realizamos a ação química, com aplicação de  íons de prata que atacam o vírus, inativando o mesmo da malha”. O resultado é uma menor capacidade infecciosa nas células, o que contribui para a diminuição nos casos. Além disso, a formulação do produto é baseada em química verde, com estabilizante natural de origem brasileira.

Caimento

Quando se pensa em um tecido antiviral, o que vem à mente é algo completamente tecnológico, que foge aos conceitos conhecidos atualmente. Mas, a verdade é que ele poder ser aplicado em qualquer base, possibilitando diversos tipos de malha para criação de peças que vão além das máscaras de proteção.“ Iniciamos o projeto com aplicação nas malhas 100% algodão fio 30/1 , 40/1 e cotton, mas desenvolvemos especiais conforme a necessidade”, lembra Letícia.

Custos

A coordenadora de produto alerta que o tecido chegará de forma acessível “É muito acessível, principalmente quando o produto chega na ponta. A malha fica um pouco mais cara devido a aplicação do produto, mas acreditamos que acrescentará em torno de 10% em uma peça pronta”, salienta. No site da Dalila, a máscara com dupla camada antiviral está à venda por R$12,00 a unidade.

Outras iniciativas

mALWEE
MALWEE

A marca brasileira Malwee também já oferece modelos de máscaras com tecido antiviral da tecnologia HeiQ Viroblock desenvolvida pela CHT, aprovada com eficiência em laboratório contra o SARS-CoV-2. Os testes conduzidos pela empresa de inovação têxtil suíça HeiQ ao lado do instituto Peter Doherty para Infecção e Imunidade em Melbourne, Austrália (Instituto Doherty), mostraram que o tecido tratado apresentou uma ação antiviral muito rápida contra a cepa viral SARS-CoV-2. Compostas com tripla ação, sendo as duas primeira contra gotículas externas e a terceira com a tecnologia que também envolve íons de prata e a química lipossomal que dura mais de 30 lavagens. As máscaras estão disponíveis no e-coomerce da marca (R$29,99 o kit com duas) sendo 10% do valor das vendas da linha doados para instituições que ajudam crianças em situação de insegurança alimentar.

 

Compartilhe Empresa catarinense lança tecido antiviral.

SIGA-NOS EM NOSSAS MÍDIAS SOCIAIS

TAGS:

entrevistas

Compartilhar: