Filipe Freire: o nome por trás das produções das famosas

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Diante da incontável gama de opções de tecidos, Filipe Freire encontrou nos metais sua fonte de inspiração na moda. O jovem estilista , que lançou sua marca em 2015 inspirado no universo dos acessórios, hoje conquista o coração de famosas como Cleo Pires, Pabllo Vittar, Iza, Viviane Araújo, Lívia Andrade, Claudia Leitte, Elza Soares.

Com DNA sensual e nada clichê à la Paco Rabanne, as peças feitas manualmente a partir de correntes são pioneiras no país e já ganharam destaque nas capas da Capricho, com ninguém menos do que Anitta como protagonista e da revista Quem, com a cantora Pitty. Até a icônica personagem de Paolla Oliveira na novela “A Dona do Pedaço”, da Globo, a influencer Vivi Guedes, caiu nos elos do estilista. Além disso, a marca foi pioneira no seguimento de correntaria a desfilar na Casa dos Criadores. A complexidade técnica salta aos olhos, já que são peças feitas quase que sob medida para transmitir o caimento perfeito. Acompanhe a entrevista.

  • Como ingressou no universo da moda? E a ideia de trabalhar com correntes?

Em 2015, iniciei minha graduação em moda. Concluí o primeiro semestre, mas não pude dar continuidade no curso, já que fui transferido de unidade na empresa que eu trabalhava. Mantive meu desejo pelo universo da moda e a princípio fazia acessórios para uso próprio. Depois de elogios e buscas acabei iniciando a confecção de acessórios e fundando a marca. Já em 2016, decidi participar de um concurso na cidade que eu morava, em Minas Gerais, e me lancei ao desafio de criar minhas primeiras peças de roupa feitas inteiramente de correntes.

  • Qual o figurino mais desafiador que você já fez?

O figurino mais desafiador que fiz foi o da Viviane Araújo, pois como era um look específico para o Carnaval, ela não poderia atrapalhar a mobilidade dela para sambar.

Filipe Freire

Foi bem desafiador elaborar uma peça primordialmente composta por metal, um material que não dá tanta mobilidade, que trouxesse todo estilo e identidade da marca e ao mesmo tempo mantivesse a facilidade de se movimentar.

  • Como é o processo de criação de acordo com a identidade de cada artista que você veste?

Eu analiso cada perfil e busco saber o que eles têm em mente, para assim unir à identidade da marca, filtrar as ideias e apresentá-las. Sempre levo em consideração as necessidades de cada peça e conversando com o artista chego num conceito, a partir do qual confecciono a peça.