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Giorgio Armani: desfile póstumo e o legado que inspira o futuro da maison

11 de setembro de 2025

#Destaque

By: Redação

Mesmo em um momento delicado, marcado por sua saúde e idade avançada, Giorgio Armani preparou pessoalmente sua nova coleção que será apresentada em Milão. A marca confirmou que as peças desenhadas por ele, assinadas sob sua direção criativa, desfilarão em evento especial, como parte de uma despedida simbólica e celebração do trabalho do designer. A coleção reflete sua estética clássica: tons terrosos, texturas luxuosas, cortes elegantes, brilho contido e uma atmosfera de intimidade sofisticada: elementos que há muito definem seu estilo. Embora ele não possa estar presente fisicamente, sua visão segue viva em cada detalhe, supervisionando todas as etapas da produção dos desfiles.

A experiência de luxo para poucos

Além do desfile, a maison Armani prepara para clientes VIPs uma experiência única: uma estadia em hotel de luxo ligada ao evento, com tutela especial, acesso aos bastidores da apresentação, aproximação com o universo de alta-costura e peças em primeiro plano. O preço dessa vivência exclusiva é estimado em cerca de R$ 600 mil, consolidando não apenas um espetáculo de moda, mas um produto de experiência, reservado a um público seleto que valoriza status, proximidade e imersão no estilo Armani.

Reflexos da estética Armani no que virá

Nos últimos desfiles antes de sua morte, Armani já vinha apostando em temas como “raízes” (coleção “Roots”, inverno/outono), que exploravam uma paleta de cores mineradas e terrosas, brilho leve, tecidos nobres como veludo, além de alfaiataria que flui, menos rígida. Ele enfatizava que cada coleção era “um retorno às suas raízes” e buscava equilíbrio entre tradição, sensorialidade e modernidade. Essas características deverão ser a base sobre a qual a maison Armani deverá se sustentar nos próximos anos, mantidas ou reinterpretadas por seus sucessores.

O futuro da maison: permanência ou reinvenção?

Com a partida de Giorgio Armani, a maison enfrenta um ponto de virada. A expectativa é de que os diretores criativos e designers que assumirem preservem o DNA de elegância, sobriedade e refinamento da marca, mas também incorporem temas urgentes como sustentabilidade, impacto ambiental e narrativas culturais mais amplas. Haverá pressão para que a Armani se atualize sem perder o que a torna única: corte impecável, luxo discreto, riqueza de detalhes e uma estética clássica mas não datada. A marca poderá explorar novas colaborações, formatos de experiência, artesanato reinterpretado e digitalização, sem abrir mão de seu legado de ícone atemporal.

Este último desfile de Giorgio Armani não será apenas uma despedida: é uma reafirmação de seu impacto duradouro na moda global. Suas últimas criações se apresentam como legado vivo, desafiando o futuro da maison a se manter fiel ao essencial, enquanto evolui. Em sua dualidade entre permanência e mudança, o estilo Armani continuará sendo referência para quem acredita que o luxo é vivido, não ostentado.

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