Mercado de moda lança iniciativas para combater o racismo

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Mercado de moda lança iniciativas para combater o racismo

Devido aos atos deploráveis ​​de racismo e violência que foram destacados após a morte de negros nas mãos da polícia americana, o mercado de moda lança iniciativas para combater o racismo. O Conselho de Designers de Moda da América (CFDA) anunciou que está buscando trazer “mudanças sistêmicas” na indústria da moda. Após uma reunião do Conselho no início de junho, foram criadas quatro iniciativas, incluindo a criação de um programa interno de empregos e um esquema de orientação para talentos negros, que serão realizados imediatamente.

A carta assinada pelos presidentes Tom Ford e Steven Kolb afirma que: “As pessoas negras neste país estão sofrendo anos de injustiça, decorrentes de construções institucionais como escravidão, segregação, encarceramento em massa, brutalidade policial e supressão econômica e eleitoral. (…) Ter uma voz clara e se manifestar contra a injustiça racial, intolerância e ódio é o primeiro passo, mas isso não é suficiente. Este é um momento profundamente perturbador que fala com todos nós. Nosso mundo está sofrendo profundamente. Nossa indústria está sofrendo e não basta dizer simplesmente que somos solidários com aqueles que são discriminados. Precisamos fazer alguma coisa”.

Confira abaixo as iniciativas criadas pelo CFDA:

Empregos – O Conselho instalou um programa interno de empregos para combater o racismo, especificamente encarregado de colocar talentos negros em todos os setores da indústria da moda para ajudar a alcançar uma “indústria racialmente equilibrada”. Esse programa também terá a tarefa de identificar criativos e emparelhar esses indivíduos com empresas que desejam contratar.

Orientação e estágio – Focado na colocação de estudantes negros e recém-formados em empresas estabelecidas no setor da moda, a iniciativa irá implementar e disponibilizar aos seus membros um programa de treinamento de “Diversidade e Inclusão”.

Doações – O ponto final de ação será o de fazer “contribuições imediatas” e doar fundos em apoio a organizações de caridade que visem igualar a atividade da comunidade negra, incluindo a Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor (NAACP) e a Campanha Zero.

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