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Pantone 2026: “Cloud Dancer” e o branco como protagonista, reflexo da edição São Paulo Fashion Week N60

5 de dezembro de 2025

#Desfiles

By: Redação

A escolha da cor oficial de 2026 pela Pantone sacudiu o universo da moda e do design e, curiosamente, reafirmou algo clássico: o branco. A empresa anunciou há poucos dias que a cor do ano será o tom PANTONE 11-4201, batizado como Cloud Dancer, um branco “elevado” e arejado, pensado como símbolo de calma, reinício e clareza em tempos de excesso e agitação.

Cloud Dancer não é um branco puro e clínico, mas um neutro sutil, com leve nuance que remete à tranquilidade de um céu nublado ou a uma folha em branco, ideal para funcionar como tela de liberdade criativa. A Pantone descreve o tom como um “sussurro de paz em um mundo barulhento”, propondo serenidade e renovação.

Mas o que faz da escolha especialmente significativa neste momento é que ela chega em sintonia com as tendências vistas recentemente nas passarelas brasileiras, especialmente na edição N60 do São Paulo Fashion Week (SPFW), onde o branco voltou a ocupar lugar de destaque, ressurgindo como símbolo de sofisticação, leveza e elegância contemporânea.

O branco nas passarelas da SPFW N60

A 60ª edição do SPFW, realizada em outubro de 2025, trouxe diversas coleções em que o branco teve forte presença, seja como base neutra, como contraponto a volumes e texturas, ou como protagonista em looks minimalistas e arrojados.

Um dos desfiles que mais chamou atenção pela aposta no branco foi o da marca À La Garçonne. Logo no início da apresentação, modelos surgiram em camisas brancas com underwear à mostra, ou recortes que revelavam partes da silhueta, uma releitura da elegância minimalista com uma pitada de ousadia, que dialoga diretamente com a atmosfera serena proposta pela Cloud Dancer.

Outra atuação marcante foi a do estilista João Pimenta, cuja coleção intitulada “Tropicalizando” apostou em modelagens amplas, tecidos leves e a predominância de branco para transmitir sensação de frescor e liberdade, como se o calor e a brasilidade fossem traduzidos em linhas limpas e neutras.

Esses exemplos mostram que o branco, longe de ser apenas neutro ou “seguro”, encontra na moda brasileira uma forma de reinventar sofisticação, identidade e contemporaneidade, com leveza, poesia e sensibilidade tropical.

O significado cultural e estético de Cloud Dancer em 2026

A decisão da Pantone de eleger Cloud Dancer sinaliza uma tendência global de busca por simplicidade, espaço de respiro e reinvenção, como se o mundo pedisse uma pausa para recomeçar. O branco escolhido representa não apenas um tom, mas uma atmosfera: a de um novo começo, de um espaço para que a criatividade respire, sem ruído, sem excesso.

Na moda, isso se traduz em peças versáteis, neutras, abertas a interpretações, e ao mesmo tempo carregadas de significado. O branco volta a ser canvas, estrutura, base; mas agora com consciência, leveza e endereço estético claro: o de quem busca elegância sem ostentação, introspecção sem apatia, minimalismo com presença.

Com o respaldo da SPFW N60, onde o branco já despontou em coleções importantes e identitárias, Cloud Dancer parece convidar estilistas, marcas e consumidores a revisitarem seus guarda-roupas, a pensar peças atemporais, a valorizar corte, forma e textura e a enxergar a cor como ponto de partida para combinações expressivas, sofisticadas e sensíveis.

Por que vale prestar atenção

Para 2026, a cor do ano promete não ser apenas uma tendência passageira, mas um marco de espírito: o de transição, de recomeço, de naturalidade. O branco Cloud Dancer pode servir como base neutra para quem quer ousar em acessórios, sobreposições ou contrastes; ou pode brilhar sozinho como declaração de presença discreta e refinada.

Com a evidência nas passarelas nacionais e a adoção global sugerida pela Pantone, o branco renasce como protagonista, perfeito para quem busca moda consciente, elegante e atemporal.

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fashion

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