O estilista brasileiro Ricardo Almeida, referência nacional em alfaiataria de alta qualidade, foi oficialmente anunciado como responsável pela coleção de peças de viagem e eventos oficiais da Seleção Brasileira de Futebol para a Copa do Mundo FIFA 2026, em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A notícia confirma a terceira colaboração consecutiva entre o estilista e a entidade esportiva, reforçando a imagem do Brasil no cenário global, agora com foco também na sofisticação do vestuário que antecede os gramados.
Alfaiataria brasileira com DNA global
Segundo o anúncio oficial, a coleção para 2026 será desenvolvida com base em sua linha experimental RA2, um laboratório criativo idealizado por Ricardo Almeida junto a seus filhos, Ricardinho e Arthur, e o designer Gabriel Pascolato. Essa escolha revela uma evolução no design da marca, que busca unir a tradição e excelência da CBF com a modernidade e ousadia contemporânea do mundo da moda de luxo. “Queremos que a Seleção leve ao mundo não apenas a força do nosso futebol, mas também a sofisticação da nossa moda de luxo”, declarou Almeida.
Impacto estilístico e cultural
Para além do campo esportivo, essa parceria assume um papel simbólico: pela primeira vez, o vestuário de uma delegação masculina brasileira em Copa será amplamente percebido como componente de imagem, estilo e identidade nacional e não apenas como uniforme funcional. A escolha da alfaiataria, mais alinhada ao vestuário formal e ao dress code internacional de celebridades, evidencia a ambição de colocar o Brasil como exemplo de estilo fora dos gramados.
A coleção está ainda em fase de desenvolvimento, os ajustes finais das medidas da delegação já foram realizados em Londres, e o modelo será remetido à apresentação oficial antes da competição. O guarda-roupa, portanto, vai muito além de paletó & gravata: representa performance, imagem e estratégia de marca.
A moda como embaixadora do país
Em um mundo onde moda, esporte e cultura se misturam, o trabalho de Ricardo Almeida aponta para um fenômeno mais amplo: o vestuário oficial de seleções nacionais como forma de projeção internacional. Ele mostra que um terno pode carregar valores tão fortes quanto um resultado em campo: nacionalidade, sofisticação, modernidade e poder suave (“soft power”).
Para o leitor de moda, essa parceria reafirma que o estilo está em todos os lugares, inclusive onde menos se espera. A alfaiataria, o corte, o tecido e o acabamento importam, e o Brasil está apostando em sua moda como parte de sua identidade global. A seleção vai para 2026 vestida para vencer, dentro e fora das quatro linhas.