O maximalismo nasceu como uma resposta direta ao minimalismo e suas formas limpas e austeras. Ele surgiu em diferentes momentos da história da moda como um manifesto visual, associado a eras de excesso cultural, como os anos 80, com o movimento Memphis Design. Nesse período, vimos ombreiras exageradas, cores vibrantes e uma abundância de acessórios que representavam poder, otimismo e uma sociedade em expansão econômica.
Inspirado por movimentos artísticos como o Barroco e o Art Deco, o maximalismo é sobre abundância e contraste, permitindo uma mistura de texturas, padrões e referências culturais.
A moda maximalista já teve altos e baixos, sendo um movimento ciclico da moda que reaparece em diferentes décadas. Nos anos 90, foi substituído pelo minimalismo clean e futurista, mas nunca desapareceu completamente. O início dos anos 2000 viu um renascimento, com designers como John Galliano, Vivienne Westwood e Alexander McQueen explorando a teatralidade.
Na última década, o maximalismo ganhou nova vida nas passarelas e na cultura pop. Marcas como Gucci, sob a direção de Alessandro Michele, transformaram essa estética em um símbolo de expressão individual. As coleções eram repletas de bordados, camadas exageradas e uma abordagem irreverente ao estilo vintage.
A volta do maximalismo em 2025
A volta do maximalismo em 2025 reflete o espírito da época. Após anos de crises globais, há um desejo coletivo por otimismo e expressão pessoal. As redes sociais também desempenham um papel crucial. Estilos maximalistas são extremamente visuais e perfeitos para o consumo digital, onde looks ousados e criativos dominam plataformas como Instagram e TikTok.
Além disso, o maximalismo atual é mais consciente. Designers estão utilizando técnicas de upcycling e explorando formas sustentáveis de exagero, criando peças que são tanto impactantes quanto responsáveis.