Na esteira do desfile impactante de Alta Moda nas ruínas do Fórum Romano, Domenico Dolce e Stefano Gabbana apresentaram uma nova linha de joias, Alta Gioielleria, que ecoa o esplendor da Roma antiga com sofisticação contemporânea. As peças, trazem referências à artes e produção cultural da capital italiana, buscam retomar a relevância dessas produções com renovação.
A coleção inclui peças em ouro trabalhado manualmente, coral, tourmalinas raras e até moedas romanas antigas. Colares, braceletes, anéis e brincos reproduzem miniaturas de estátuas clássicas e elementos arquitetônicos, colunas coríntias, arcos e capitéis, todos elaborados com precisão artesanal e texturas que evocam o mármore e a história da capital italiana.
Pedra e memória cultural
Algumas joias apresentam quintas de pedra bruta ou lapidada como turmalinas verdes e rubelitas, remetendo ao glamour mediterrâneo. Um colar, por exemplo, combina fragmentos de mármore e gemas preciosas, enquanto um bracelete impressiona com microestatuetas esculpidas em pó de mármore, tradição técnica que remonta ao Renascimento e reforça o vínculo do luxo da Alta-Moda e Joalheria com a herança cultural .
A coleção foi apresentada como uma extensão do desfile: as joias que pendiam dos corpos das modelos compunham um espetáculo teatral e performático, onde moda e história se fundem em cena, um verdadeiro tributo ao património artístico de Roma.
Artesanal do luxo
Mais do que adornos, essas peças são prova do compromisso de Dolce & Gabbana com o fatto a mano. Feitas por artesãos nacionais em oficinas italianas, elas celebram o Made in Italy, reforçando a marca como guardiã do savoir-faire local e símbolo global de alta joalheria artesanal.
Convidados como Cher, Isabella Rossellini e Christian Bale assistiram à performance, reconhecendo no design o DNA D&G de festa, poder e costume italiano.
A nova coleção de Alta Gioielleria de Dolce & Gabbana é mais que joias: é uma extensão da narrativa que a marca cria em alta moda, uma expressão elegante e poderosa do passado eterno de Roma, traduzida em ouro, pedra e técnica. Uma homenagem à beleza que resiste ao tempo… e brilha no presente.