A ascensão dos diretores criativos na beleza: MAC e outros exemplos que transformaram a indústria cosmética

5 de junho de 2025

#Beauty

By: Redação

Em maio de 2025, a MAC Cosmetics surpreendeu o mercado ao anunciar Nicola Formichetti como seu novo diretor criativo global. Conhecido por revolucionar o estilo de Lady Gaga, além de passagens marcantes por maisons como Mugler e Diesel, o designer ítalo-japonês chega à gigante da beleza com a promessa de transformar seu posicionamento visual e cultural. Sua trajetória sempre uniu moda, arte e cultura pop de forma vanguardista — uma assinatura que agora será incorporada aos lançamentos, campanhas e ativações da MAC em todo o mundo.

Foto: Pinterest.

De Lady Gaga às prateleiras: a influência de Formichetti
Formichetti é conhecido por sua abordagem inclusiva, disruptiva e digital. Na Mugler, modernizou o legado de Thierry Mugler ao trazer sensualidade com elementos de ficção científica. Na Diesel, rejuvenesceu a marca com campanhas virais, colaboração com artistas e uma linguagem mais próxima da Geração Z. Agora, à frente da MAC, espera-se que ele fortaleça ainda mais o compromisso da marca com diversidade e autenticidade — pilares que já fazem parte do DNA da empresa, mas que ganham um novo fôlego sob sua direção.

O papel dos diretores criativos na indústria da beleza
Embora tradicionalmente associado ao universo da moda, o cargo de diretor criativo tem se tornado cada vez mais relevante na indústria da beleza. Mais do que idealizar embalagens ou aprovar paletas de cores, esses profissionais definem a alma da marca. São responsáveis por criar narrativas que conectam emocionalmente com os consumidores, guiar estratégias de branding e traduzir o zeitgeist em produtos desejáveis. Nos últimos anos, esse papel deixou de ser apenas estético para se tornar estratégico — influenciando posicionamentos políticos, sociais e culturais das marcas.

Outros nomes que moldam a beleza contemporânea
A tendência de incluir diretores criativos nas estruturas das marcas de beleza vem crescendo. A maquiadora e empresária Bruna Tavares, por exemplo, atua como diretora criativa da sua marca homônima, sendo uma das pioneiras em unir beleza, moda e cultura pop no mercado brasileiro. Já Ben Gorham, fundador da Byredo, é responsável por toda a direção criativa da marca — das fragrâncias às colaborações com a indústria do cinema. No cenário internacional, Rihanna comanda a Fenty Beauty com uma forte visão estética e social, enquanto Isamaya Ffrench, na marca que leva seu nome, redefine os limites da maquiagem como expressão artística.

Um movimento que vai além da maquiagem
Com consumidores cada vez mais conectados com os valores e posicionamentos das marcas, a presença de diretores criativos na beleza representa uma resposta clara à demanda por autenticidade e inovação. As marcas não vendem apenas batons ou bases — vendem identidade, pertencimento e cultura. E os diretores criativos se tornaram os grandes maestros dessa sinfonia visual e sensorial que define o mercado de beleza no século XXI.

A era da beleza com propósito
A chegada de Nicola Formichetti à MAC é, portanto, mais do que uma contratação estratégica: é um sinal de que a indústria está cada vez mais interessada em construir universos completos e coerentes, onde cada produto conta uma história e cada campanha reflete um tempo. A beleza, hoje, é também direção criativa.

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