Neste 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, a indústria da beleza reafirma seu compromisso com a sustentabilidade — um valor que tem ganhado cada vez mais protagonismo nas decisões de consumo. Com os impactos da crise climática se tornando cada vez mais visíveis, marcas de cosméticos e cuidados pessoais estão repensando fórmulas, embalagens, cadeias produtivas e modelos de negócio. A beleza do futuro é limpa, consciente e regenerativa. E o Brasil, com sua riqueza natural e biodiversidade, ocupa um papel central nesse novo cenário.
Grupo Laces: o salão que vira referência climática na COP30

Fundado por Cris Dios, o Grupo Laces nasceu com uma proposta inovadora: oferecer cuidados capilares pautados pela sustentabilidade, muito antes do tema se tornar tendência. Com ingredientes naturais, técnicas de reaproveitamento e um sistema completo de beleza circular, o salão virou referência em beleza limpa no Brasil.
Neste ano, o Laces dá um passo ainda mais importante: foi escolhido como curador oficial das marcas brasileiras de beleza que estarão presentes na COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que será realizada em novembro de 2025, em Belém. Ao lado do CEO Itamar Cechetto, Cris lidera a seleção de empresas que vão representar o país em um dos maiores encontros globais sobre clima, reforçando a potência da beleza como agente de transformação ambiental.
Simple Organic: pioneira na beleza vegana e transparente

Criada por Patrícia Lima, a Simple Organic surgiu com o propósito claro de mudar os padrões da indústria da beleza. Vegana, cruelty-free e com ingredientes de origem orgânica ou natural, a marca ganhou força por sua transparência nas fórmulas e compromisso com a rastreabilidade dos ingredientes.
A Simple também se destaca pela relação com comunidades extrativistas e cooperativas de mulheres, que fazem parte da cadeia produtiva de forma justa e respeitosa. Seus produtos, do skincare ao make-up, são pensados para gerar o menor impacto possível — e inspirar uma geração de consumidores mais conscientes.
Natura: décadas de liderança sustentável

Fundada em 1969, a Natura é um dos maiores exemplos de que é possível aliar inovação, escala e responsabilidade ambiental. A marca brasileira foi pioneira na criação de refis no mercado de cosméticos nacional, ainda nos anos 1980, e há mais de uma década mantém operações com emissões de carbono neutro.
Utilizando ingredientes da biodiversidade amazônica em parceria com comunidades locais, a Natura também investe em reflorestamento, pesquisas em biotecnologia e práticas de economia circular. Seu modelo de negócio virou estudo de caso global e fortaleceu a reputação do Brasil como protagonista da beleza sustentável.
Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, marcas como Laces, Simple Organic e Natura nos lembram que cuidar da pele, dos cabelos ou do corpo também pode ser um ato de cuidado com o planeta. Em um mercado cada vez mais atento ao impacto de suas escolhas, o futuro da beleza será liderado por quem souber unir estética e ética — e o Brasil tem tudo para ocupar um lugar de destaque nessa jornada.