A Lacoste anuncia uma nova era a partir de 1º de setembro de 2025, com a chegada de Éric Vallat ao cargo de CEO. Empresário com mais de 30 anos de bagagem em marcas de prestígio, incluindo Dior Couture no Japão, Louis Vuitton Europa, JM Weston, Bonpoint, Richemont e o grupo Rémy Cointreau, Vallat traz uma expertise refinada para liderar a maison francesa.
Herança e inovação em equilíbrio
Vallat sucede Thierry Guibert, que comandou a Lacoste por uma década e agora permanece à frente do grupo MF Brands (controlador de Lacoste, Aigle, Gant e Tecnifibre). Com um histórico de crescimento impulsionado por vendas diretas ao consumidor (+8% em 2024 e volume próximo de €3 bilhões), Vallat assume com a missão de reforçar essa trajetória e alcançar os €4 bilhões em faturamento até 2028‑2030 — projeto antigo da marca que só ganhou força com a ampliação do mix, que hoje já vai muito além do clássico polo.
Esporte e lifestyle: identidade reforçada
Fundada em 1933 pelo tenista René Lacoste, a marca sempre teve raízes no esporte. Sob a liderança de Vallat, essa conexão deve se intensificar: sua experiência com produtos de luxo e lifestyle alinhada ao estratégico reposicionamento da marca, como o recente flagship em Nova York e o retorno às passarelas com o “French Fashion Sport”, fortalecerá o DNA esportivo com uma estética contemporânea.
Por que Vallat é a aposta certa
Com um currículo que inclui marcas como Dior e Louis Vuitton, Vallat oferece a Lacoste um olhar sutil: mantendo a excelência artesanal e o charme esportivo, ele poderá guiar a maison em direção ao futuro do luxo — aquele que une performance, sofisticação e experiência. Segundo Guibert, “seu perfil arrojado e expertise serão fundamentais para impulsionar ainda mais o potencial da Lacoste”, abrindo novas frentes de crescimento e consolidando sua presença global.
O que vem por aí?
Com Vallat no comando, a expectativa é que Lacoste aposte em coleções estratégicas de esporte-casual, novos segmentos como calçados e perfumes, reforçando o DNA lifestyle, e expansão global, especialmente no mercado norte-americano. Espera-se ainda uma potencial entrada em segmentos como hotelaria, reforçando o conceito de “luxo esportivo completo” nascida da visão original de René Lacoste .