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Lino Villaventura em Foco: Moda Livre das Passarelas no Museu da Fotografia de Fortaleza

14 de julho de 2025

#Cultura de Moda

By: Redação

Lino Villaventura, um dos nomes mais emblemáticos da moda brasileira, leva sua estética dramática e autoral para um novo espaço de contemplação: o museu. A exposição “Lino Villaventura pelas lentes de…”, em cartaz no Museu da Fotografia de Fortaleza, celebra quase cinco décadas de criação do estilista, reunindo peças icônicas que atravessaram passarelas nacionais e internacionais. Ao lado de imagens captadas por fotógrafos renomados, a mostra reforça o lugar da moda como expressão artística e emocional, um universo onde tecidos, bordados e volumes narram histórias tão potentes quanto qualquer obra em tela.

Estilo que dialoga com as artes visuais

A exposição “Lino Villaventura pelas lentes de…” inaugura em 17 de julho no MFF (Museu da Fotografia de Fortaleza), expondo 23 criações marcantes do estilista, de 1975 à SPFW 2025. Cada obra holding volumes esculturais e bordados manuais, refletindo a poética visual que transforma a roupa em arte vestível.

Fotografia como coautoria da moda

Doze fotógrafos de gerações distintas capturam a essência dramática de Villaventura. Bob Wolfenson, Miro, Cris Vidal e Fernanda Calfat oferecem interpretações variadas, do glamour do Festival de Cannes ao universo teatral de Ney Matogrosso, criando um diálogo entre textura da roupa e olhar artístico.

Moda brasileira em exposições icônicas

Villaventura não está sozinho no panteão dos estilistas que expõem suas criações em museus. Fause Haten e Martha Medeiros já tiveram mostras no MAB/FAAP, enquanto Vitorino Campos participou de exposições conjuntas e reconhecimentos corporativos nacionais. Essa tendência reforça que a moda autoral ultrapassa o vestuário para se firmar como patrimônio visual.

Nomes internacionais que traduzem moda em museu

Artistas internacionais também lançam mão das passarelas como exposições permanentes. Rei Kawakubo, da Comme des Garçons, e Iris Van Herpen levaram coleções para o MoMA e o Musée des Arts Décoratifs, transformando roupas em experiências museográficas. A junção entre moda e arte se consolida nesse movimento curatorial global.

A mostra de Lino Villaventura em Fortaleza é prova de que o que veste o corpo pode transcender o tempo, ocupar espaços de arte e se tornar objeto de reflexão visual. A moda vira experiência cultural, e estilistas que expõem seu trabalho confirmam que a roupa é, de fato, arte em movimento.

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