A semana de moda de Londres, que acontece em fevereiro em sua edição de Outono/Inverno, acaba de anunciar uma atualização para as suas próximas edições que passa a ser válida a partir de Fevereiro de 2025. A organização dos desfiles colocou como regra a proibição do uso de peles de animais selvagens na passarela, ampliando ainda mais a restrição formal contra o uso de peles que começou a ser introduzida ano passado. Provando que a sustentabilidade e práticas limpas na moda são o futuro, as grifes integrantes do line-up do evento devem ter ainda mais cautela com os materiais de suas coleções.

Esta notícia foi dada pelo vice-diretor de política e envolvimento do British Fashion Council, David Leigh-Pemberton, durante um discurso no parlamento inglês durante a semana, após pressão dos defensores dos direitos dos animais. “Os padrões que aplicamos aos designers que desfilam no calendário oficial continuam a evoluir, e agora estamos nos envolvendo ativamente com designers e a comunidade da moda em geral para discutir nossa abordagem às peles na passarela. Este trabalho acontece no contexto mais amplo da resposta do setor da moda às preocupações ambientais e sociais”.

Por que evitar o uso de pele animal em criações?

Além do objetivo primordial de salvar vidas animais, a pele animal é também um material que exige um cuidado especial dos consumidores da moda, apesar de sua maior durabilidade. Com o avanço da tecnologia, novos materiais que simulam a pele de animais se tornaram populares e têm aprimorado sua textura, acabamento e durabilidade. Sendo assim, muitas marcas tem optado por utilizar alternativas veganas em suas peças, permitindo também uma maior inventividade com estamparias inexistentes na natureza.

Ou seja, as vantagens do uso de pele sintética são muitas, e aos poucos, a moda tem entendido o recado, como a London Fashion Week que busca contribuir para o futuro do segmento com estilo e responsabilidade!