Se Schiaparelli tivesse que ser definida em uma palavra, provavelmente seria surrealista. A maison comandada pela criatividade de Daniel Roseberry, no entanto, trouxe uma perspectiva de luxo com mais leve e com frescor para a temporada de primavera/verão de Alta-Costura.
O tom dramático, que também faz parte da marca registrada de Schiaparelli, foi retratado em estruturas e silhuetas elaboradas, com uma paleta de foco em três cores: preto, branco e dourado.
Fundada em 1927 pela italiana Elsa Schiaparelli, a Maison buscou, após um longo período conturbado e ainda de incertezas, trazer referências sólidas e mais clássicas.
E apesar das ultraproduções, Roseberry, em nota, declarou que não quis trazer os excessos e a pompa típicos da alta-costura. “Ao longo das 23 provas desta coleção, percebi que o que parecia emocionante, neste momento, era algo diferente, algo contido. De repente, cores pareciam erradas para mim. Assim como os volumes”, afirmou.