Anel solitário: a origem e o significado da “joia do amor”

A pedra oferece um toque de sofisticação, delicadeza e elegância ao visual, sendo uma das joias mais desejadas pelo público

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Foto: Canva
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O anel solitário se trata de um estilo de joia em que um único diamante atua como peça central. Com uma silhueta solitária, o olhar é atraído para o brilhante, enquanto as garras servem como uma base elegante projetada para ser um verdadeiro palco para o diamante.

Etimologicamente, a palavra ‘diamante’ é derivada do grego antigo “adamas”, que significa eterno ou imbatível. Coincidência ou não, os anéis solitários há muito tempo são associados ao amor eterno e, reza a lenda, que isso tenha iniciado em 1477, quando o arquiduque Maximiliano, da Áustria, ordenou a busca pelo maior e mais puro diamante para presentear sua noiva Maria de Borgonha simbolizando seu comprometimento. Ele pediu ao ourives um anel liso e simples com essa única pedra cravada ao meio, criando assim o modelo padrão mais conhecido do solitário.

Já em 1866, a joalheria Tiffany & Co. lançou o imortal design Tiffany Setting: um modelo de anel com seis garras que levantam o diamante, conferindo maior destaque à pedra. O modelo ficou conhecido como “Solitário” e é, até hoje, um dos modelos mais procurados em joalherias de todo o mundo.

foto: divulgação Orit
foto: divulgação Orit

A tradição de presentear a amada com um solitário na hora do pedido de casamento é mais comum nos Estados Unidos e Europa, mas ganhou força no Brasil. Porém, engana-se quem pensa que acessórios desse tipo se restringem à representação do noivado. O anel solitário é versátil e traz elegância e sofisticação em qualquer produção, agregando estilo e refinamento a toda pessoa que busca por requinte.

Segundo dados da joalheria Orit, em 2022, no Brasil, as vendas de anéis solitários representaram 70% das vendas ao público. Além disso, segundo a pesquisa, a busca por venda de anéis aumenta nos meses de janeiro, maio, julho e outubro.

4C’s do diamante

Para entender sobre os critérios de avaliação sobre o valor de um diamante é preciso ter atenção à sua classificação, que é baseada em 4 características, os chamados 4 C’s do diamante, padrão de classificação criado pelo Gemological Institute of America (GIA). Ele é aceito internacionalmente e foi desenvolvido com base em 4 aspectos para avaliar o valor da pedra. São eles:

  • Carat — Quilate em português, se refere ao peso do diamante. A regra quando se trata de diamantes é: quanto mais quilates uma pedra tem, maior, mais rara e valiosa ela é.
  • Color — A cor da pedra representa o tom natural. O padrão para classificar a cor é avaliar cada pedra ao lado de um conjunto de outros padrões, com iluminação específica e designar a classificação entre as letras “D” – incolor – a “Z” – amarelo-claro. Quanto menos cor a pedra tiver, mais raro será.
  • Clarity — É sobre a pureza do diamante que deve ter um brilho inigualável e é isso que a classificação de pureza vai determinar. Tal grau refere-se à presença (ou não) de inclusões internas e manchas.
  • Cut — Em português talhe ou corte, é a lapidação que a gema recebe. Corte não é sinônimo de formato do diamante, ele diz respeito à qualidade de sua lapidação. Lapidar a gema consiste em seguir dois parâmetros: as proporções, que remetem aos ângulos e alturas da pedra e o acabamento, que engloba o grau de simetria e polimento. Quanto mais bem feito o corte, melhor o retorno da luz e, consequentemente, maior o seu valor.