Nossa capa: Aeróbico fashion

O ginásio urbano da marca brasileira FIT

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Nossa capa

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Basta olhar as imagens que ilustram essa matéria para logo notar um universo de estampas a sua volta. Mas, mais do que isso. Uma estampa minimalista, que transmite conforto e praticidade. Essa foi a proposta de Renata Schmulevich, fundadora da marca brasileira FIT, em 1986, quando se deparava com o surgimento das academias de ginástica aeróbica. “Não existia nenhuma marca de roupas para esta prática e assim começamos a fazer roupas para ginástica e também para se vestir mais confortável, de uma forma contemporânea”, conta a estilista paulistana. E esse foi só o primeiro passo para muitos outros que viriam. A FIT se multiplicou e passou a ser encontrada em três frentes: FIT, FIT SPORTS, que teve crescimento de 20% em 2018 e a NINA, linha infantil exclusiva para meninas. Em sua última coleção, que estampou a nossa capa do mês, Renata criou uma linha Resort inspirada na floresta tropical brasileira, com prints de folhagens minimalista e tecidos com cortes geométricos. A cartela de cores que passeou entre o vermelho, fúcsia, verde, azul e a dupla P&B, deu vida a peças que são a cara do nosso verão e, por motivos óbvios, está na nossa edição de janeiro! Acompanhe o bate-papo.

– A cada coleção a FIT convida artistas plásticos para pensarem em estampas originais e exclusivas. Como funciona esse processo?

A cada coleção pensamos em artistas que admiramos o trabalho e, assim, o convidamos para propor algo para a coleção. Orientamos em detalhes técnicos para estampar roupa, porque em geral, eles nunca fizeram para este fim, e assim o trabalho começa a ter forma. Orientamos também as cores, pois são diferentes das que estão acostumados a fazer para quadros. A coleção mais especial foi a que fizemos inspirada no trabalho do Alexander Calder. Na época fazíamos desfile no SPFW e foi muito marcante.

– Como define o DNA da marca?

Roupas atemporais, confortáveis e de qualidade.

– Como funciona o processo criativo?

Sempre pensamos em um tema, lugar ou artista, e começamos a pegar várias imagens que nos atraem, seja pela cor, pelo mood, e juntamos tudo. Primeiro sai a cartela de cores, depois alocamos as cores nas várias matérias-primas que trabalhamos e, em seguida, desenhamos as estampas e os modelos.

– A moda caminha para um futuro sustentável e com diversas mudanças. A marca se aloca nesse mercado?

Estamos pensando muito nisso, o tecido que mais usamos é sustentável. Estamos trabalhando para que outros sejam, além de diminuir os plásticos que usamos e reciclar todo material gráfico que produzimos.

Confira as imagens da coleção:

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