Talvez você não saiba para quê serve, mas certamente já viu alguém usando essas “fitinhas” pelo corpo. Com diversas funções no tratamento fisioterapêutico, essa bandagem elástica que tem sido muito utilizada também no pós-cirúrgico, com diversos benefícios para os pacientes.
O “Taping Trans Operatório” são fitinhas colocadas dentro do centro cirúrgico logo após o término da operação e utilizados também nos dias subsequentes à cirurgia. “O taping é uma bandagem elástica que tem sido muito utilizada na cirurgia plástica trazendo inúmeras vantagens para os pacientes no pós-operatório pois preserva a mobilidade do corpo e reduz eventuais chances de complicações após o procedimento cirúrgico. Seus benefícios são cientificamente comprovados e além disso, também contribuem com a prevenção da abertura dos pontos, otimização dos efeitos da cinta, tratamento de seroma, cicatriz hipertrófica e gera mais conforto e segurança aos pacientes”, comenta a fisioterapeuta e esteticista credenciada pelo Método Renata França, Sonia Paladini.
Outros de seus inúmeros benefícios é auxiliar no controle e na diminuição de edemas (inchaço) e a evitar a equimose (o roxo que surge na pele após uma cirurgia). A aplicação do taping diminui o número de sessões de fisioterapia pós-operatória, além da redução do aparecimento de fibrose (cicatriz que se forma internamente após uma cirurgia).
A fisioterapeuta explica que a técnica funciona por ação mecânica, com a elevação e movimentação da pele. “Não possuem medicamento e realiza drenagem linfática por 24 horas, podendo ficar na pele por até 7 dias”, conta. É aplicada, inclusive antes da colocação da malha e é feita por fisioterapeutas especializados nessa técnica, capacitados para realizar a ação na qual necessita ter a tensão e o tamanho da bandagem adequados para as necessidades de cada paciente.
Alinhada a sessões de massagem de drenagem linfática, o taping ultrapassa as questões da estética e hoje se consagram como ferramentas eficazes na reabilitação segura e confortável dos pacientes.
